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Que tal um carro movido à água?

Com a moda de combustíveis ecologicamente corretos, um carro assim poderia fazer sucesso

Flex mesmo é este aí. É só colocar 45 litros de água que ele roda tanto quanto um carro comum com 40 litros de gasolina no tanque. E sem emitir poluentes. Na verdade, trata-se de um carro a hidrogênio – coisa que já existe há décadas. Só que este é o primeiro capaz de tirar esse combustível direto das moléculas de H2O. Ninguém tinha feito isso antes porque separar o H (hidrogênio) do O (oxigênio) é uma tarefa dura. Gasta-se mais energia para romper esse casamento atômico do que se ganha depois queimando o hidrogênio. Então nunca valeu a pena. Mas agora um grupo de engenheiros mecânicos da Universidade de Minnesota (EUA) descobriu um jeito de fazer isso praticamente sem gastar energia. O segredo é pôr a água para reagir com um elemento químico chamado boro dentro do carro. Esse elemento tem o poder de quebrar o H2O, liberando hidrogênio puro a partir da água que você põe no tanque. O boro até que se desgasta rápido. “Mas pode ser reciclado infinitas vezes e voltar para o carro”, diz Tareq Abu-Hamed, líder do grupo que desenvolve o projeto. Esse sistema ainda está em testes. Mas já tem gente se preparando para ele. O governo da Turquia, por exemplo. O país é dono de 64% das reservas mundiais de boro e, quando soube dessa tecnologia, avisou que não vai mais privatizar suas minas.

Mineral converte H2O em hidrogênio para o motor. Veja como:

1. A água vai do tanque para um reservatório cheio de boro em pó. Esse elemento tem a capacidade natural de “sugar” o oxigênio da água, deixando a molécula de H2O sem o O.

2. O hidrogênio puro (H2) vai para o motor, onde pode ser queimado como se fosse gasolina ou virar fonte de energia elétrica – depende do tipo de propulsor a hidrogênio que o carro tiver.

3. Dentro do motor, o hidrogênio se combina com o oxigênio do ar – é assim que ele produz energia. E pronto: temos H2O de novo. Então a única coisa que sai do escapamento é vapor d’água.

4. Mas o boro não faz seu trabalho de graça. Conforme vai tragando oxigênio da água, ele se transforma em outra coisa: o inútil óxido de boro. Na produção de hidrogênio, cada 45 litros de água consome 18 quilos do boro.

5. Para manter seu carro a água andando, então, você precisaria trocar o óxido por uma carga de boro zerado de tempos em tempos. O bom é que dá para obter isso a partir do óxido mesmo. É só reciclar a sobra numa usina.

Reciclando e andando

Um simples processo químico é suficiente para quebrar o óxido (feito de átomos de boro e oxigênio grudados). O oxigênio liberado vai para o ar. E o boro volta para o carro. As usinas precisariam de energia para fazer essa reciclagem – mas não de petróleo. Fontes limpas, como hidrelétricas ou painéis solares, dariam conta do recado.

Fonte: Superinteressante

Leia mais em inglês: Water-fuelled car na Wikipedia

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Faça você mesmo: Motocicleta movida à eletricidade

Como construir seu próprio carro elétrico

Que tal um carro movido a energia solar?

Aqui no blog já divulguei tutoriais de como criar veículos movidos a lixo e elétrico. Também tem um que ensina como converter sua moto para rodar à eletricidade.

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Bom, este tutorial também é de um carro elétrico, o que difere de outro são os painéis solares instalados no telhado da garagem.

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Quer conferir? Acesse o projeto do carro movido a energia solar.

Porque o planeta Terra está esquentando?

Você já notou que ano após ano o mundo está se tornando mais quente? Cientistas do MIT descobriram uma nova possível causa para o aquecimento Global: O fim de ano.

Sim, as festas de fim de ano com suas toneladas de fogos de artifício estourando estão nos levando, ano após ano, cada vez mais perto do Sol.

Veja o infográfico:

Note que no final do ano todos os shows de fogos no mundo inteiro ocorrem a meia-noite (em países que adotam horário de verão isso ocorre com 1 hora de diferença, isso provoca uma diferença de uns 15º que não chega a influenciar muito).

A meia-noite você se encontra exatamente no ponto oposto ao Sol. Newton disse que a toda ação corresponde uma reação. Quando um rojão sai em direção ao céu ele está enviando uma força em direção ao chão. Apenas um rojão não teria problema nenhum, mas toneladas e toneladas de pólvora explodindo de forma coordenada sempre que estivessem exatamente no lado oposto do Sol fazem com que o planeta se aproxime de forma lenta e gradual, ano após ano.

Se a humanidade não se concientizar deste problema e começar a festejar o final de ano ao meio-dia em menos de um século estaremos literalmente fritos.

1º de abril

Ilhas Maldivas querem ser o primeiro país com emissão zero de carbono

maldivas.jpg, aquecimento global efeito estufa, ilhas maldivasAs Ilhas Maldivas, pequeno país insular localizado no Oceano Índico abaixo da Índia, anunciaram que pretendem se tornar o primeiro país do mundo a possuir taxa zero de emissão de carbono, adotando energia limpa.

Segundo o site da BBC, a medida extrema está sendo tomada porque as Ilhas Maldivas serão um dos primeiros países a desaparecer, caso a temperatura do planeta continue a subir. Um documento publicado pelas Nações Unidas em 2007 alertou para um aumento de 58 centímetros no nível do mar até o final desse século. Caso isso aconteça, o conjunto de 1.192 ilhas estará submerso até 2100.

O anúncio, feito pelo presidente Mohamed Nasheed, fala que todas as ilhas do país utilização energia renovável, como energia eólica e solar. “Nosso objetivo é nos tornarmos um país sem carbono em uma década”, declarou.

Para isso, devem substituir completamente o petróleo por energia limpa e ainda comprar créditos de carbono da União Européia, para que também anulem a emissão de carbono das viagens de avião realizadas até o país, em sua maioria de cunho turístico. “As mudanças climáticas afetam a todos nós. Os países precisam se reunir para eliminar o carbono da economia mundial”, falou Nasheed.

O projeto custará US$ 1.1 bilhões, e contará com 155 turbinas de vento de 1.5 Megawatts, que serão distribuídas entre o arquipélago, e também 500 metros quadrados de painéis solares. Todo esse arsenal poderá alimentar a residência de 385.000 pessoas, noticiou o site TG Daily.

Um sistema de baterias reserva também está planejado, caso a energia eólica e solar não sejam suficientes. Entre as idéias, esperam sustentar uma fábrica a partir de cascas de coco em Male, a capital do país.

Atualmente, o país importa óleo diesel para sustentar o sistema de energia. “Vai custar muito dinheiro, mas iremos economizar o mesmo tanto por não termos que importar o óleo”, declarou o presidente.

Fonte: Geek

Ártico “deixará de existir” em duas décadas, diz grupo

artico, antartida, arctic, antarctic, degelo, aquecimento global, efeito estufa, greenhouse efect, global warming, polar bear, extinctionO atestado de óbito do Ártico está assinado. Nas próximas duas décadas, a região, pelo menos na forma como ela é conhecida hoje, deixará de existir.

Por causa do aquecimento global, uma reação em cadeia já é percebida todos os anos na região, afirmaram especialistas em ciência polar reunidos ontem em Chicago, na 175ª Reunião Anual da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência). Nada indica, dizem eles, que se trate de um mero ciclo passageiro. A temperatura na região norte do globo pode aumentar em até 7º C até o meio deste século.

“Teremos um verão sem gelo no Ártico em 2030 ou antes disso”, calcula Mark Serreze, da Universidade de Colorado (Boulder). Segundo o pesquisador, o que tem acontecido recentemente em toda a área já pode ser explicado pela ciência.

Enquanto o ar próximo à superfície marinha aquece, causando o derretimento da camada de gelo sobre o mar –e também sobre a terra–, o oceano Atlântico, que também está mais quente, tem jogado esse calor para o norte.

A consequência é que esquenta tanto por cima quanto por baixo, explica Serreze. E isso é que tem causado a diminuição do gelo em toda a região, com números recordes nos últimos verões principalmente.

Com menos gelo, a preocupação com uma certa ocupação da região ártica também deve aumentar, disse Serreze durante sua conferência.

Para ele, pode aumentar não apenas a navegação em toda a área –e nos últimos anos algumas rotas antes bloqueadas por gelo ficaram navegáveis– como a exploração de petróleo. E, sobre isso, também existem vários projetos em curso, principalmente nos Estados Unidos.

Todo cuidado é importante, disse o cientista, porque na verdade o “Ártico está mais quente em todas as estações do ano, não apenas no verão”.

A questão, se passa pelo problema do urso-polar e de toda a fauna, é muito mais ampla que isso, disse Serreze. “Já temos problema de erosão costeira em algumas zonas. Sem gelo, o vento movimenta mais a água.”

Leia mais na Folha online

Você não precisará trocar as lâmpadas da sua casa nunca

led, lamp, bulb, lâmpada, energy, saver, cheap, future, futuro, barato, energia, baixo consumo, economia, economiza, university, universidade, pesquisa, cambridge, glass, japanese, japonês, óculosIsso vai acontecer se os cientistas da Universidade de Cambridge conseguirem colocar no mercado uma lâmpada de LED que estão criando. A lâmpada terá uma vida útil de 100.000 horas, quase 70 anos se você ligá-las 4 horas por dia.

Além do consumo baixíssimo, esperado para uma lâmpada de LED, há a vantagem delas não conterem nenhum elemento tóxico, como mercúrio, presentes nas lâmpadas fluorecentes. Ecologicamente corretas, tudo de bom!

Para completar, o equipe de pesquisa conseguiu baratear a produção de LEDs, usando lâminas de Silício, e estimam que a lâmpada chegará ao mercado custando menos de 3 dólares.

Como é bom forçar a criação de soluções mais eficientes! Com a proibição do uso de lâmpadas incandecentes na União Européia, este tipo de solução começa a pipocar.

Talvez devêssemos proibir o uso de gasolina em automóveis. Logo, logo, apareceriam soluções muito mais eficientes…

Fonte: Engadget

Como reduzir sua conta de luz

Se você quer reduzir sua conta de luz ou recarregar as baterias do seu carro elétrico ou sua moto movida a eletricidade esta dica é para você.

Achei no Instructables.com (os leitores assíduos deste blog podem perceber que este é um dos meus sites favoritos) vários tutoriais sobre como construir um geradores eólicos:

Neste a?qui, o pessoal ensina como construir um que promete gerar 1000W com um vento de 50 km/h. O difícil é existir algum lugar no mundo que tenha tanto vento assim todo o dia. Se você conhecem, me contem!

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Outro bacana, promete um que gera 100W (muito mais realista). Neste eu achei as instruções muito mais detalhadas.

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E por último um que custou só 80 dólares e usa uma roda de bicicleta para mover o dínamo.

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Valem a visita.

Faça você mesmo: Motocicleta movida à eletricidade

Depois do tutorial Como construir seu próprio carro elétrico, foi publicado no Instructables outro bem legal: Como converter uma motocicleta para eletricidade. O sujeito que fez a conversão comprou uma moto com o motor fundido nos classificados por 500 dólares. Sem dúvida um bom negócio. Segundo ele, a conversão em si demoraria cerca de 2 dias e meio, mas como a moto foi entregue com muitas peças faltando ou quebradas, demorou um pouco mais.

http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=1454315&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1

O tutorial é bem sintético, mas vale a pena dar uma olhada. O visual da moto ficou bem bacana:

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A moto atinge cerca de 60 km/h de velocidade máxima, mas tem uma autonomia baixa: entre 25 e 50 km.

Alguém vai encarar construir uma?

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Como construir seu próprio carro elétrico

Como está o derretimento do Ártico?

Muito se fala sobre a diminuição do tamanho do Ártico devido ao Aquecimento Global, mas além das notícias, não se vê facilmente nenhum gráfico para os leitores mais curiosos terem conhecimento. Mesmo no Google Earth, não há como verificar a cobertura do gelo no Ártico.

Justamente procurando por isso eu achei em um site da Alemanha a evolução da calota polar do Ártico nos últimos 5 anos mostrada em vídeo. O que eu achei espantosa o quão elástica é a variação da cobertura do Ártico com gelo. Confira:

Quer mais detalhes? Acesse: Daily SSMIS Sea Ice Maps

Cientistas afirmam que 2008 é o ano mais frio da década

O ano de 2008 vai ser o mais frio da década, com uma média de 14,3ºC de temperatura, de acordo com uma estimativa preliminar sobre a temperatura global. Comparado ao período de 2001 a 2007, houve diminuição de 0,14ºC.

A pesquisa será apresentada na próxima semana por cientistas do serviço meteorológico britânico (Met Office’s Hadley Centre), em Londres.

A constatação, no entanto, não indica que o aquecimento global está diminuindo. “Absolutamente não”, disse Petter Scott, do Met Office’s Hadley Centre. “Se nós quisermos entender as mudanças climáticas, precisamos procurar um meio-termo ao estabelecer essas relações.”

Em entrevista ao jornal britânico “The Guardian”, o professor Myles Allen, da Universidade de Oxford, disse temer que os céticos com relação ao clima superestimem esse dado. “Vocês podem se sentir um pouco mais entusiasmados com isso, mas não estamos em um ano frio. A memória humana é curta. Em relação à década de 80, este ano tem sido quente”, afirmou.

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