Fui assistir Avatar de James Cameron em IMAX e fiquei maravilhado.
Dá para dividir o filme em vários aspectos tais como história, 3D, computação gráfica, captura de movimentos e captura de emoções.
Na história encontrei algumas similaridades com os filmes Alien o 8º passageiro e Aliens. Uma megaempresa, robôs controlados internamente para executar trabalhos pesados e Sigouney Weaver. Para um filme fortemente calcado em efeitos especiais achei a história muito boa. Acho que pessoas com um mínimo espírito ecológico chegarão a se emocionar.
Quanto ao 3D numa tela IMAX (Shopping Paladium, Curitiba) não há dúvidas que qualquer filme produzido neste formato fica melhor. Filmes de ação então nem se fala, são uma verdadeira montanha-russa. No caso de Avatar uma montanha russa de 2 horas e 40 minutos, dá para sair do cinema meio zonzo.
Efeitos especiais, que efeitos especiais, onde estão eles? Os efeitos especiais são tão bem feitos que a gente se esquece que quase tudo no filme é digital, os Na’vi, os animais, o planeta, a vegetação, os helicópteros, as pernas do mocinho paraplégico. Não há como distinguir o real do virtual, nem mesmo numa tela IMAX com resolução de 10.000 x 7.000 pixels.
O diretor Robert Zemeckis deve estar se remoendo, ele tentou (Expresso Polar), tentou (Beowulf) e tentou (Os Fantasmas de Scrooge) mas não conseguiu chegar nem perto da captura de movimentos e emoções mostrada em Avatar. Tirando uma das cenas onde aparecem uns cavalos de 6 patas correndo que notei um certo nível de artificialidade o resto do filme é perfeito. Simplesmente dá para acreditar que aquelas criaturinhas azuis (os Na’vi, não os Smurfs) de 3 metros de altura existem mesmo.
Fui ao cinema querendo ver efeitos especiais e consegui assistir a um ótimo filme.
Parece que devagar estão aparecendo impressoras 3D para o consumidor, a mais novas é a 
Blog do Vicente 