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Todos os carros em 2020 serão elétricos

A solução para 25% das emissões de Dióxido de Carbono (emitidos por carros e caminhões) é viável. Basta que haja vontade política para implementá-la. No vídeo abaixo Shai Agassi demonstra como em menos de 10 anos podemos sair de uma indústria automobilística poluidora para emissão zero. Isso não é só um sonho, há vários países como China, Austrália, Holanda, Israel que já estão implementando a infraestrutura para estes veículos.

Abaixo um vídeo que mostra como é feita a troca da bateria no “posto de troca”.

Mais informações no site: BetterPlace.com

Wifi e 4G já estão obsoletos

É uma invenção surpreendente, entretanto algumas perguntas ainda não tem resposta:

  1. Como cada lâmpada se conectará a internet? Não dá para conectar via Wireless porque não faz sentido.
  2. Como lidar com obstáculos físicos biombos ou móveis? Hoje estes obstáculos são transpostos facilmente por Wifi ou 3g
  3. O dispositivo deverá ficar sempre apontado para a luz?

Apesar destes problemas, na minha opinião, esta é uma tecnologia que promete despontar nas próximas décadas.

Garmin deve lançar relógio esportivo com realidade aumentada

Primeiro foram os relógios esportivos com monitoramento cardíaco, depois a contagem de passos e em seguida GPS e parceiro virtual. Agora a Garmin pretende lançar como acessório do Forerunner 405 CX um óculos contendo, mp3, bluetooth (para a comunicação com o relógio) e um pequeno visor que permitirá aos corredores visualisar à sua frente os dados da corrida (batimentos cardíacos, passadas, distância percorrida, etc…), bem como o trajeto e um parceiro virtual . Se você estiver à frente do seu parceiro virtual será mostrada apenas a distância que os separa se ele estiver a sua frente aparecerá no visor do óculos um bonequinho que mostra a sua posição em uma corrida anterior previamente escolhida. Para isso é usada uma tecnologia chamada realidade aumentada.

A grande vantagem destes óculos em conjunto com o relógio é que eles podem ser usados para acompanhar outros esportes além da corrida a pé. É possível escolher como parceiro virtual a silueta de um homem, de uma mulher, de um ciclista e também de um automóvel. Isso mesmo, será possível usar este equipamento para treinar pilotos, e até ensinar um percurso de viagem para outra pessoa que possua o mesmo equipamento, é só passar as informações do trajeto de um relógio para outro, seja diretamente ou baixando os arquivos para um micro e depois enviar por e-mail.

Várias equipes de Fórmula 1 já estão testando protótipos em segredo.

Características do relógio:

Monitor cardíaco: sim
Velocidade em bicicleta/sensor de cadência: opcional
Sensor da passos: opcional
Sincronização automática com computador: sim
Acesso a comunidade on-line: sim
Software para avaliação de treinamentos: sim
Parceiro virtual: sim
Percurso: sim
Pausa automática: sim
Volta automática: sim
Ciclo de dados automático: sim
Multi-esporte: após o lançamento do óculos
Programação de treinamentos avançados: sim
Programação de treinamentos básicos: sim
Realidade aumentada após o lançamento do óculos
Alarme de objetivo: sim
Alerta vibratório: não
Intervalo de treinamento: sim
Cálculode calorias baseado no batimento cardíaco: sim
Telas padronizáveis: sim
Altímetro barométrico: não
Transferência entre unidades: sim
Compatível com o padrão ANT+: não
Cronomêtro: sim
Adicionais: Dois fusos horários, data, alarme.

Os óculos deverão ser vendidos como opcional, a partir de outubro.

1º de Abril. Por enquanto.

Os Cylons estão sendo criados

Bem, mais ou menos. Deu na Folha online que cientistas sul-coreanos desenvolveram um robô que faz a limpeza da casa, coloca a roupa na máquina de lavar e esquenta a comida no micro-ondas. Tem um vídeo, por enquanto se dependermos da velocidade deles para nos servir, vamos morrer de fome. Acredito que estes robôs também não sigam as Três Leis da Robótica e isso é o começo da revolução Cylon

O que fazer com tanto poder de processamento?

Estes dias comprei um computador na loja virtual do Wallmart. Core 2 Quad 2.33 Ghz, 4 GB de RAM e 1 TB de HD. Tudo por 1200 reais em 12 x sem juros. Foi o melhor computador custo x benefício que eu já vi. Vinha com um Linux chamado Fênix, que achei horroroso e troquei por Ubuntu.

Uma coisa que dá para perceber é que, a não ser que você seja um gamemaníaco, vai usar muito pouco do poder de processamento do seu computador.

Então, por que não colocar o que sobra da sua CPU para o bem da humanidade? Existe um projeto chamado Boinc que usa sua CPU para processar simulações muito complexas para projetos como SETI (procura de vida alienígena), LHC (alguma coisa relacionada a física quântica) e ClimatePrediction (simulações de cenários para estudos do aquecimento global). Vários outros projetos ajudam na pesquisa para encontrar curas para doenças.

Tá afim de ajudar? Acesse o site do Boinc, baixe e instale o software. Se você usa linux, provalmente sua distribução já tenha os pacotes prontos para instalar. Na momento da cadastro, se inscreva no time SETIBR.

Hotel espacial anuncia que começará a funcionar em 2012

Uma empresa responsável por planos de abertura do primeiro hotel no espaço diz que seus planos estão correndo dentro do prazo e que deve receber seus primeiros hóspedes pagantes em 2012, apesar de críticos terem questionado o investimento e o prazo de concretização do projeto de bilhões de dólares.

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Os arquitetos, sediados em Barcelona, do hotel The Galactic Suite Space Resort dizem que os hóspedes pagarão 3 milhões de euros (U$ 4,4 milhões) para uma estadia de três noites no hotel. O preço vai incluir um curso de treinamento de oito semanas numa ilha tropical.

Usarão roupas de velcro para que possam arrastar-se por seus quartos, grudando-se às paredes como o Homem Aranha.

Uma indústria de turismo espacial está começando a tomar forma com a construção, no Novo México, do Spaceport America, a primeira instalação no mundo construída especificamente para clientes comerciais que vão viajar ao espaço e para passageiros pagantes.

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A firma de viagens comerciais espaciais do magnata britânico Richard Branson, Virgin Galactic, vai usar a instalação para impelir turistas no espaço suborbital, ao custo de 200 mil dólares por passeio.

Criada em 2007, a empresa Galactic Suite Ltd. espera iniciar seu projeto com uma única cápsula em órbita a 450 quilômetros acima da Terra, viajando a 30 mil quilômetros por hora, com a capacidade de abrigar quatro passageiros e dois pilotos astronautas.

Leia mais no G1

Quer fazer sua reserva? Acesse GalacticSuite.com

Uma microusina nuclear poderá ser a fonte de energia do seu iPod

A energia nuclear é utilizada para fins militares e aeronáuticos, bem como em usinas de energia elétrica, há anos. Todavia, seu tamanho sempre foi um fator limitante para uso em aparelhos pequenos. Agora, cientistas da Universidade de Missouri criaram um modelo de bateria nuclear do tamanho de uma moeda de 1 centavo de dólar, que poderá no futuro empregada até em iPods.

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Conforme explica o site da BBC , além do tamanho, outro fator que sempre impediu a utilização da energia nuclear no dia-a-dia é o risco de explosões e contaminações. O modelo miniaturizado agora proposto pode ser utilizado para alimentar sistemas micro e nano-eletromecânicos (Mems e Nems). Além do tamanho diminuto, essas baterias podem fornecer energia durante um tempo absurdamente grande, em torno de centenas de anos.

Reatores nucleares já foram utilizadas em veículos espaciais lançados ao cosmos, mas para aplicações na Terra, o tamanho ainda limitava seu uso. A criação das baterias, que usam um princípio diferente dos reatores, pode significar uma nova era em geração de energia.

Embora as baterias nucleares gerem eletricidade a partir da desintegração atômica (como os reatores nucleares), as semelhanças terminam aí. Um reator usa reações controladas de fissão nuclear em cadeia para esquentar água e, a partir da pressão do vapor, girar uma turbina comum para produzir eletricidade.

Na bateria criada pelos cientistas do Missouri, as próprias emissões de um isótopo radioativo, provocada por sua desintegração natural, são coletadas para gerar eletricidade, explica o blog 80beats da Discover Magazine.

Leia mais no Yahoo Tecnologia

Que tal um carro movido à água?

Com a moda de combustíveis ecologicamente corretos, um carro assim poderia fazer sucesso

Flex mesmo é este aí. É só colocar 45 litros de água que ele roda tanto quanto um carro comum com 40 litros de gasolina no tanque. E sem emitir poluentes. Na verdade, trata-se de um carro a hidrogênio – coisa que já existe há décadas. Só que este é o primeiro capaz de tirar esse combustível direto das moléculas de H2O. Ninguém tinha feito isso antes porque separar o H (hidrogênio) do O (oxigênio) é uma tarefa dura. Gasta-se mais energia para romper esse casamento atômico do que se ganha depois queimando o hidrogênio. Então nunca valeu a pena. Mas agora um grupo de engenheiros mecânicos da Universidade de Minnesota (EUA) descobriu um jeito de fazer isso praticamente sem gastar energia. O segredo é pôr a água para reagir com um elemento químico chamado boro dentro do carro. Esse elemento tem o poder de quebrar o H2O, liberando hidrogênio puro a partir da água que você põe no tanque. O boro até que se desgasta rápido. “Mas pode ser reciclado infinitas vezes e voltar para o carro”, diz Tareq Abu-Hamed, líder do grupo que desenvolve o projeto. Esse sistema ainda está em testes. Mas já tem gente se preparando para ele. O governo da Turquia, por exemplo. O país é dono de 64% das reservas mundiais de boro e, quando soube dessa tecnologia, avisou que não vai mais privatizar suas minas.

Mineral converte H2O em hidrogênio para o motor. Veja como:

1. A água vai do tanque para um reservatório cheio de boro em pó. Esse elemento tem a capacidade natural de “sugar” o oxigênio da água, deixando a molécula de H2O sem o O.

2. O hidrogênio puro (H2) vai para o motor, onde pode ser queimado como se fosse gasolina ou virar fonte de energia elétrica – depende do tipo de propulsor a hidrogênio que o carro tiver.

3. Dentro do motor, o hidrogênio se combina com o oxigênio do ar – é assim que ele produz energia. E pronto: temos H2O de novo. Então a única coisa que sai do escapamento é vapor d’água.

4. Mas o boro não faz seu trabalho de graça. Conforme vai tragando oxigênio da água, ele se transforma em outra coisa: o inútil óxido de boro. Na produção de hidrogênio, cada 45 litros de água consome 18 quilos do boro.

5. Para manter seu carro a água andando, então, você precisaria trocar o óxido por uma carga de boro zerado de tempos em tempos. O bom é que dá para obter isso a partir do óxido mesmo. É só reciclar a sobra numa usina.

Reciclando e andando

Um simples processo químico é suficiente para quebrar o óxido (feito de átomos de boro e oxigênio grudados). O oxigênio liberado vai para o ar. E o boro volta para o carro. As usinas precisariam de energia para fazer essa reciclagem – mas não de petróleo. Fontes limpas, como hidrelétricas ou painéis solares, dariam conta do recado.

Fonte: Superinteressante

Leia mais em inglês: Water-fuelled car na Wikipedia

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