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Guia básico de configuração de switches Cisco – Parte II

Esta é a segunda parte do Guia básico de configuração de switches Cisco. Recomendo que você leia a parte I deste guia antes de ler este artigo.

Setando senha para o modo privilegiado

É altamente recomendável que você proteja o modo privilegiado com senha para evitar que usuários que tenham acesso a console via porta serial possam efetuar alterações. Para isso execute os seguintes comandos:

Switch>enable
Switch#conf t
Switch(config)#enable secret senha_do_enable
Switch(config)#Ctrl + Z

Setando senha para acesso via telnet

Execute os comandos abaixo para habilitar o acesso via telnet:

Switch>enable
Switch#conf t
Switch(config)#line vty 0 15
Switch(config-line)#password senha_do_telnet
Switch(config-line)#Ctrl + Z

Note que switches Cisco, por padrão, não pedem usuário, somente a senha de telnet, diferente de equipamentos de rede de outros fabricantes.

Criando um banner de login

Caso você tenha muitos switches, criar um banner de login pode ser bem útil para informá-lo da localização do equipamento quando for logar via telnet por exemplo. Com o comando banner você pode configurar as informações que aparecerão. Note que você precisará escolher um caracter que será o final do banner. Neste caso eu escolhi o &. Quando o & for digitado, o switch entenderá que o banner está pronto. Execute os comandos abaixo para configurar o banner:

Switch>enable
Switch#conf t
Switch(config)# banner motd &
Enter TEXT message. End with the character ‘&’
Switch core do Datacenter – fila A Bastidor 3&
Switch(config)#Ctrl + Z

Configurando a Data e Hora do switch

Parace um negócio bobo, mas ajustar o horário de switch é de fundamental importância quando você está examinando logs a procura da causa de um eventual problema de rede. Então, execute os comandos abaixo para configurar o horário do switch:

Switch>enable
Switch#clock set 23:59:00 30 Apr 2010
Switch#sh clock
*23:59:01.333 UTC fri apr 30 2010

Para configurar o horário será necessário digitar no formato acima utilizando as abreviaturas dos meses  em inglês com três letras. O comando sh clock serve para exibir o horário recém-configurado.

Dando reboot no switch

Switch>enable
Switch#reload
Proceed with reload? [confirm] Enter

Tome o cuidado de dar um wr (para salvar as alterações) antes de dar um reboot, pois caso contrário as configurações  do switch serão perdidas.

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Guia básico de configuração de Switches Cisco

Grande parte dos switches gerenciáveis tem interfaces de administração lindas acessadas via páginas Web. Lá você consegue executar comandos simples, como mudar o comentários das portas ou desabilitá-las. Coisas mais complicadas precisa ser feitas via telnet ou ssh utilizando comandos em linha. Mas a maior parte dos fabricantes, onde NÃO se enquadra a Cisco, é relativamente simples de configurar, utilizando comandos intuitivos.

Até semana passada, quando fiz um curso sobre switches Cisco, eu não conseguia entender aquela interface maluca. Assim, resolvi criar este pequeno guia, que dá dicas para entender a “filosofia” de configuração da Cisco e ajudar aos que estão tão perdidos quanto eu estava.

Conectando no switch

Geralmente switches vem sem IP de gerenciamento ativo, isso vale para quase todos os fabricantes, sendo assim a primeira configuração precisará ser feita via cabo serial. No Windows a melhor maneira é usando o HyperTerminal. No Linux o Minicom é a melhor alternativa. Em qualquer uns dos programas, configure a porta serial que será usada para configurar usando os parâmetros abaixo:


Ligue o switch. Uma vez conectado você cairá em um prompt parecido com o abaixo.

Cisco Internetwork Operating System Software
IOS ™ C2950 Software (C2950-I6Q4L2-M), Version 12.1(22)EA4
Copyright (c) 1986-2005 by cisco Systems, Inc.
Compiled Wed 18-May-05 22:31 by jharirba

Press RETURN to get started!

Configurando

Pressione Enter para continuar. Em seguida ficará aberto o prompt abaixo:

Switch>

Switch é o nome atual do dispositivo e o sinal de maior > significa que um usuário não privilegiado está acessando o equipamento. Com esta permissão você não conseguirá fazer muita coisa. Para acessar o modo privilegiado digite o comando enable e o sinal de maior dará lugar ao cerquilha #

Switch#

Mesmo neste modo você precisará digitar o comando conf t para poder executar os comandos de configuração. Note que o comando completo neste caso é configure terminal, mas todos os comandos podem ser abreviados desde que não haja ambiguidade entre os mesmos. O prompt ficará assim:

Switch(config)#

A partir daqui todos os comandos de configuração pode ser executados.

Para mudar o nome do switch execute o comando hostname nome_do_switch. Todos os comandos são validados imediatamente então o prompt mudará para:

nome_do_switch(config)#

Para poder gereciar o switch via web você deverá colocar um IP na vlan 1, para isso execute os comandos abaixo.

Para selecionar a Vlan 1 que é a Vlan default do switch:

nome_do_switch(config)#interface vlan 1

Para configurar o IP:

nome_do_switch(config-if)#ip address 192.168.0.200 255.255.255.0
nome_do_switch(config-if)#no shutdown

Para adicionar o default gateway ou roteador da rede:

nome_do_switch(config-if)#ip default-gateway 192.168.0.1

Note que quando você começou a configurar o ip do switch, precisou selecionar a Vlan 1. Isso fez com que o prompt mudasse para nome_do_switch(config-if)#. Quando qualquer configuração de interface terminar você deve executar o comando exit para voltar para o prompt nome_do_switch(config)#. Outra maneira de sair do modo de configuração é executar o comando Ctrl + Z, que voltará para o modo privilegiado onde o prompt é assim: nome_do_switch#

Para habilitar a porta 1, considerando que a porta 1 é uma porta Fast Ethernet ou 100 mbps:

nome_do_switch(config)#int Fa 0/1
nome_do_switch(config-if)#no shutdown
nome_do_switch(config-if)#exit

Portas Fast Ethernet ou 100 mbps começam com o prefixo Fa. Portas Gigabit ou 1000 mbps começam com o prefixo Gi.

Para habilitar as portas de 1 a 10, por exemplo, execute os comandos:

nome_do_switch(config)#int range Fa 0/1-10
nome_do_switch(config-if-range)#no shutdown
nome_do_switch(config-if-range)#exit

O comando range serve para selecionar mais de uma porta. Note que o comando para habilitar uma porta é no shutdown. Para desabilitar a porta o comando é shutdown. Então aqui vai mais uma regra: Todo comando que você quer desfazer no Cisco basta colocar um no na frente.

Para mostrar como estão configuradas as portas é necessário sair do modo de configuração (dando exit ou Ctrl + Z) e executando o comando:

nome_do_switch#show int

O resultado será algo assim:

FastEthernet0/1 is up, line protocol is up (connected)
Hardware is Lance, address is 0090.2132.8301 (bia 0090.2132.8301)
BW 100000 Kbit, DLY 1000 usec,
reliability 255/255, txload 1/255, rxload 1/255
Encapsulation ARPA, loopback not set
Keepalive set (10 sec)
Full-duplex, 100Mb/s
input flow-control is off, output flow-control is off
ARP type: ARPA, ARP Timeout 04:00:00
Last input 00:00:08, output 00:00:05, output hang never
Last clearing of “show interface” counters never
Input queue: 0/75/0/0 (size/max/drops/flushes); Total output drops: 0
Queueing strategy: fifo
Output queue :0/40 (size/max)
5 minute input rate 0 bits/sec, 0 packets/sec
5 minute output rate 0 bits/sec, 0 packets/sec
956 packets input, 193351 bytes, 0 no buffer
Received 956 broadcasts, 0 runts, 0 giants, 0 throttles
0 input errors, 0 CRC, 0 frame, 0 overrun, 0 ignored, 0 abort
0 watchdog, 0 multicast, 0 pause input
0 input packets with dribble condition detected
2357 packets output, 263570 bytes, 0 underruns
–More–

Teclando barra de espaços você verá todas as portas do switch, mas se quiser ver só uma interface, por exemplo a porta 11, basta digitar o comando:

nome_do_switch#show int Fa 0/11

Neste caso só a interface 11 será exibida.

Tudo o que foi configurado até agora foi feito na memória do sistema operacional do switch. Se você desligá-lo, todas as alterações serão perdidas. Para salvar existem dois comandos. Por motivos óbvios eu prefiro a segunda opção:

nome_do_switch#copy running-config startup-config

ou

nome_do_switch#write (ou digite somente wr)

Como eu não tenho um switch Cisco em casa eu testei os comandos utilizando o software da Cisco Packet Tracer que simula os seus equipamentos. Logo eu posto a segunda parte deste guia de configuração.

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Como instalar o Gentoo Linux

Eu lembro de ter visto em alguma revista uma matéria com um título mais ou menos assim: Slackware: O Linux pra macho. Infelizmente o autor da matéria não conhecia o Gentoo…

gentoo, logo, linux, open source, software livre, logotipo, difícil, rápido, quick, hardNão que instalar o Gentoo seja difícil, se você seguir as instruções, é tranquilo, mas antes de começar esteja ciente dos seguintes pontos:

1) Diferente do Ubuntu ou Fedora, o Gentoo não é “bonitinho”. Tudo precisa ser feito “na mão” e não existe assistente de instalação.

2) Quase todos os pacotes serão compilados, ou seja, a instalação vai demorar. Se você se aventurar e instalar o Gnome, a instalação vai demorar de 1 a 3 dias, dependendo do poder de processamento de sua máquina e da velocidade da sua conexão com a Internet, sendo assim:

3) Se você não for paciente, nem comece.

Olhando esta lista você pode achar que o esta distribuição não merece crédito. Mas não é bem assim. O Gentoo é muito menor que outras distribuições tanto no download quanto na instalação final e como tudo será compilado para o seu computador, é uma das distribuições mais rápidas que existem.

Como funciona o gerenciamento de pacotes no Gentoo

O Gentoo é diferente de qualquer outro Linux que você conhece. Nas distribuicões baseadas em Red Hat e SUSE os softwares são instalados em pacotes RPM. Nas baseadas em Debian, como o Ubuntu, os pacotes são do tipo DEB. No Gentoo os arquivos são compilados direto dos fontes. A ferramenta que torna isso possível é o emerge. Quando você instala um software como o Gnome, por exemplo, o emerge checa todas as dependências necessárias para o funcionamento do Gnome e as instala. Com a compilação é de acordo com o seu hardware, os executáveis e bibliotecas ficam menores, mais rápidos para carregar e ocupam menos memória quando carregados do que as instalações com binários prontos.

Começando a Instalação

Crie uma máquina virtual no VirtualBox com um disco de 3 GB e 128 MB de RAM. Se você tiver disco e memória suficiente pode aumentar estas configurações. Para instalar a interface gráfica, 10 GB de disco e 512 MB de memória são suficientes.

Mude o modelo da placa de rede para Intel PRO/1000 MT Desktop, para facilitar a configuração do Kernel.

Baixe o iso de instalação (que é um livecd) do site da Unicamp.

Capture o ISO do CD de instalação e dê Power On na máquina virtual

Alguns segundos depois do Power On digite gentoo-nofb na tela que pergunte qual kernel escolher e tecle Enter. Se você demorar muito o CD iniciará automaticamente no modo Frame Buffer, é lindo, mas consome muitos recursos para usar dentro do VirtualBox.

Para esta instalação usaremos as seguintes particões:

/ com 2 GB
swap com 512 MB
/home com 512 MB

Quando aparecer o prompt de comando (livecd root #) é hora de partiticionar seu disco virtual. Digite fdisk /dev/hda. Usar o fdisk é bem fácil, se você tiver alguma dúvida, basta digitar m que a lista dos comandos disponíveis será apresentada.

Para criar as partições execute os seguintes comandos:

n (para criar uma nova partição)
p (para criar uma particão primária)
1 (para a primeira partição)
Enter (assumindo que a partição começará no primeiro cilindro do disco)
+2G (para que a partição tenha 2 GB de tamanho) É esta partição que você precisa deixar maior caso tenha criado um disco maior que 3 GB)

n (para criar uma nova partição)
p (para criar uma particão primária)
2 (para a segunda partição)
Enter (assumindo que a partição começará no primeiro cilindro do disco disponível)
+512M (para que a partição tenha 512 MB de tamanho)

n (para criar uma nova partição)
p (para criar uma particão primária)
3 (para a terceira partição)
Enter (assumindo que a partição começará no primeiro cilindro do disco disponível)
Enter (para o resto do disco seja atribuído para esta partição)

t (para mudar o tipo da partição)
2 (para alterar a segunda partição)
82 (para mudar o tipo da partição para Linux Swap)

p (para mostrar o resultado, que deve ser parecido com este):

Disk /dev/hda: 3221 MB, 3221225472 bytes
255 heads, 63 sectors/track, 391 cylinders
Units = cylinders of 16065 * 512 = 8225280 bytes
Disk identifier: 0x000bed60
Device Boot      Start     End     Blocks   Id  System
/dev/hda1        1         244     1959898+  83  Linux
/dev/hda2        245       307     506047+   82  Linux swap / Solaris
/dev/hda3        308       391     674730    83  Linux

w (para gravar as configurações no disco e sair)

Digite os comandos abaixo para formatar as partições:

mkreiserfs /dev/hda1 -q
mkreiserfs /dev/hda3 -q
mkswap /dev/hda2

Depois de terminada a formatação é possível montar o futuro / do seu Gentoo com o comando:

mount /dev/hda1 /mnt/gentoo

Agora você tem as partições criadas, formatadas e o / montado. Execute os comandos abaixo para fazer download dos arquivos de instalação e do portage (falaremos dele depois). Note que será feito download de quase 150 MB, dependendo da velocidade da sua conexão da internet, pode demorar de alguns minutos até várias horas. Se você acessar a internet através de um proxy precisará configurá-lo.

cd /mnt/gentoo
wget ftp://ftp.las.ic.unicamp.br/pub/gentoo/releases/x86/2008.0/stages/stage3-x86-2008.0.tar.bz2
wget ftp://ftp.las.ic.unicamp.br/pub/gentoo/releases/snapshots/2008.0/portage-2008.0.tar.bz2
tar -xjpf stage3-x86-2008.0.tar.bz2
cd usr
tar -xjf ../portage-2008.0.tar.bz2
rm /mnt/gentoo/*.bz2

Estes comandos farão download dos arquivos do site da Unicamp e os descompactarão. Depois deste passo o esqueleto da instalação do Gentoo estará pronto. Os comandos abaixo serão necessários para continuar a instalação:

cp /etc/resolv.conf /mnt/gentoo/etc
mount proc -t proc /mnt/gentoo/proc
chroot /mnt/gentoo /bin/bash
env-update && source /etc/profile

Configurando o Fuso Horário:

No diretório /usr/share/zoneinfo existem os arquivos de definem o fuso horário de todos os locais do globo. Para configurar o fuso do nordeste do Brasil:

cp /usr/share/zoneinfo/America/Recife /etc/localtime

Se você mora no Sudeste ou Sul do Brasil use:

cp /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime

ou se você não quer que o seu computador mude para o horário de verão use

cp /usr/share/zoneinfo/Etc/GMT+3 /etc/localtime

Nomeando seu computador

cd /etc
echo "127.0.0.1 mybox.at.myplace mybox localhost" > hosts
sed -i -e 's/HOSTNAME.*/HOSTNAME="mybox"/' conf.d/hostname
hostname mybox
hostname -f

Instalando o Kernel

A configuração do kernel não é uma configuração trivial e merece um artigo do tamanho deste só para ele. Como você está utilizando o VirtualBox, a configuração padrão, conforme este procedimento, funcionará. Execute os comandos abaixo para compilar o kernel:

emerge gentoo-sources
cd /usr/src/linux
make menuconfig
Normalmente você deveria escolher as opções para configurar o kernel. Mas estamos executando somente para criar o arquivo de configuração para compilar o kernel, então escolha a opção: Exit e Yes para salvar.

make
make modules_install
cp arch/x86/boot/bzImage /boot

Criando o arquivo fstab

O arquivo /etc/fstab define quais partições serão utilizadas para quais pontos de montagem e quais as opções serão usadas neste momento. Execute o comando nano /etc/fstab para editar este arquivo conforme abaixo:

/dev/hda1    /           reiserfs    defaults              0 1
/dev/hda2    none        swap        sw                    0
/dev/hda3    /home       reiserfs    defaults              0 1
/dev/cdrom   /mnt/cdrom  auto        noauto,ro             0 0
shm          /dev/shm    tmpfs       nodev,nosuid,noexec   0 0

Definindo a senha de root

Execute o comando passwd, digite uma senha e a confirme.

Instalando os últimos pacotes

Neste ponto serão baixados os fontes dos programas para suporte aos sistema de arquivos Reiserfs, um gerador de log, o cliente DHCP para pegar IP automaticamente além do gerenciador de boot. Execute o comando abaixo para realizar a instalação:

emerge reiserfsprogs syslog-ng dhcpcd pciutils lilo

Para que o seu Linux seja bootável, execute o comando nano /etc/lilo.conf e deixe o arquivo confome abaixo:

lba32
boot = /dev/hda
map = /boot/.map
install = /boot/boot-menu.b
menu-scheme=Wb
prompt
delay = 50
timeout = 100
vga = normal
image = /boot/bzImage
    root = /dev/hda1
    label = Gentoo
    read-only

Depois da edição execute o comando lilo para gravar as alterações no arquivo de configuração no disco. Deve ser retornada a seguinte mensagem.

Added Gentoo *

Colocando serviços para iniciar automaticamente

Alguns serviços devem ser iniciados automaticamente como o gerador de log e a inicialização da rede. Execute os comandos abaixo:

rc-update add syslog-ng default
rc-update add net.eth0 default

Pronto! Seu Gentoo está pronto e pode virar o que você quiser: Servidor Web, servidor de arquivos ou mesmo um Desktop Gnome, Kde ou qualquer outro gerenciador de janelas que você quiser.

Para reiniciar e testar o Gentoo execute os comandos abaixo:

exit (sai do chroot)

reboot

Não esqueça de remover o ISO do drive de CD virtual, senão no reboot será iniciado novamente o CD de instalação.

Se tudo foi configurado corretamente, o seu Gentoo iniciará sem problemas.

Finalizações:

Depois de logar no seu Gentoo você pode executar estes passos, que são opcionais.

Compactando os fontes do kernel

Os fontes do kernel são grandes e ocupam um espaço considerável em um disco de 2 GB. Execute os comandos abaixo para compactá-lo:

cd /usr/src/linux
make clean all
cd ..
tar -cjf linux.tar.bz2 linux/
rm -rf linux/

Deletando os fontes baixados

Todos os fontes que o Gentoo baixa ficam guardados no diretório /usr/portage/distifiles. Eles não são necessários para o sistema, se você quiser excluí-los para liberar espaco execute o comando abaixo:

rm -rf /usr/portage/distfiles/*

Lembre-se que esta é uma instalação básica. Existem várias configurações específicas para melhorar a performance e customizar a instalação do Gentoo. Agora você pode instalar o que quiser, inclusive a interface gráfica, o Gnome ou KDE. Se tiver alguma dúvida sobre o funcionamento do emerge, que possibilitará a instalação deste programas clique aqui para saber mais.

Caso alguma coisa neste procedimento esteja errada ou não esteja clara, deixe seu comentário!

Como criar uma página de redirecionamento

Se você mudar sua página de local e precisa redirecionar o tráfego ou seu site responde por múltiplos domínios, basta criar um arquivo index.html com o conteúdo abaixo e colocar na raiz do diretório do site anterior.

<html>
<META HTTP-EQUIV=”Refresh” content= “0;URL=http://url.do.site.de.destino“>
</html>

Achei esta dica no Central Oregon Community College, mas pelo visto tem um montão de outras páginas com esta dica. Como foi a primeira que eu visitei, esta é que vai ganhar o link.

Transforme seu blog em um podcast

Achei um site que lê páginas de internet para você. Até aqui nada de mais. O que me chamou a atenção é a possibilidade de inserir um plugin no WordPress ou no Blogger para ler os seus posts.

O site é o vozme.com e as instruções para a instalação:

WordPress

  1. Baixar vozme.zip (versão 1.5, 3 de março de 2008) ou vozme.tar.gz (versão 1.5, 3 de março de 2008).
  2. Extraia o arquivo compactado. Você receberá uma pasta chamada vozme.
  3. Enviar a pasta vozme para /wp-content/plugins/.
  4. Vá até a administração do WordPress > Plugins e clique no link “Ativar” do plugin Vozme.
  5. Acesse as Options, vozMe e configure as opções conforme desejar.

Blogger

  1. Acesse Modelos> Editar HTML.
  2. Marque a opção “Expand Widget Templates”.
  3. Encontre a linha: <span class='post-icons'>
  4. Antes desta linha, inserir o código:
  5. Salve as mudanças.

A vozes tanto feminina quanto masculina em português ainda não estão muito boas, mas acho que vale a pena conferir. Já as vozes em inglês estão muito melhores.